segunda-feira, 2 de julho de 2012


As mentiras do primeiro encontro



Num primeiro encontro amoroso, a expectativa e a surpresa permeiam a mente dos pombinhos, cada um imaginando como será o resto da noite, a química e as promessas de futuro.Nessa hora, é melhor ser o leão otimista “Lippy” ou a  iena resmungona “Hardy”? Essa é uma pergunta difícil de responder. Quando estamos envolvendo alguém em uma conquista amorosa, preferimos fascinar, o que pode ser muito saudável para o desenvolvimento da paixão e, posteriormente, do amor. Imagine o galanteador ao chegar ao seu primeiro encontro, ele mostra a sinceridade clara: “Olha, meu amor, realmente eu não sou diferente dos outros, pois gosto de sair com os amigos no futebol, não vou reparar em seu corte de cabelo nem em roupas novas. Claro que não a presentearei mais, após tê-la conquistado – exceto em aniversários. Não vou terminar com minhas amantes e, quando ficar claro que te amo, deixarei de ficar repetindo... é desagradável.” Pronto! Acaba qualquer tesão, interesse e admiração.
E a encantadora donzela, após seduzir seu pretendente, também vai direto ao ponto: “Olha, querido, tenho muitas coisas a fazer, por isso nem sempre terei tempo, até mesmo porque preservo muito minha individualidade. Adoro ser paparicada, muito paparicada. Tem um cara no meu trabalho que me paquera e eu gosto do flerte; seja seguro, pois é vaidade feminina. E falando em vaidade, uma das coisas que mais preso num laço estável é ser presenteada,  sentir segurança incondicional. Por isso, não tolero ex-namoradas ligando, nem as suas saídas com os amigos, sem justificativas e horários coerentes.” Meu Deus! O pretendente incauto vai disparar em correria fugindo em sentido contrário, vai até esquecer “da coisa boa” para evadir em disparate.
Num primeiro encontro, a introdução pede que sejamos mais charmosos, encantadores e que a mulher seja envolvente, sedutora. Ambos precisam se sentir desejados e acreditar naquele relacionamento. Porém, prometer o que não pode entregar não é um bom negócio. Construir uma imagem assim tão diferente de você não vai colar, e se colar, alguma coisa deve ter pra essa crença ingênua e cega. Quem se valoriza, pula fora e sabe escolher. Mesmo os conquistadores de carteirinha também conhecem a regra; “é com meias verdades que se constroem grandes mentiras”. Você até pode construir um personagem aproximado dos interesses que a outra pessoa estiver demonstrando, mas baseado em suas emoções reais, com seu histórico de vida nada inventado.
Então, se hoje é seu primeiro encontro, aí vai a dica: envolva, fascine o outro com sua história, entenda o que esse outro quer de você e apresente essa parte. Deixe-se definir pelo olhar de seu pretendente, pois, afinal, mudamos quando estamos nos relacionando com amantes diferentes. A cada relacionamento, certo aspecto seu se destaca justamente pelo incentivo e olhar do apaixonado por você. Após o fim do relacionamento, esse traço permanecerá em você para encantar outro alguém. E se nesse primeiro encontro, ao ter empatia pelo interesse do outro, você constatar que não é a pessoa que o pretendente está admirando, então não minta. Às vezes é melhor uma boa amizade que uma ilusão de relacionamento que não passa de mentira e enganação.
Bom encontro!

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